sábado, 6 de novembro de 2010

Monólogo Esquisito

Estava pensando sobre o post da Eli: P r e c o n c e i t o. A gente nem sabe direito como isso começa, mas acaba ganhando proporções inimagináveis. E até mesmo pessoas com discurso pronto sobre “não ao preconceito” levantam bandeiras racistas (sem perceber).

Mas esquece, não é disto que quero falar! Ler o post desencadeou uma série de coisas em minha mente, como a facilidade com que as pessoas julgam os outros e jogam pessoas e amizades no lixo. Meu marido me mandou um e-mail sobre um ponto interessante: As pessoas lembram das coisas boas que você fez por pouco tempo, mas se lembrarão para sempre das coisas ruins (era algo mais ou menos assim). Tive que concordar imediatamente, porque vivencio essa coisa.

Aprendi muito cedo que amizade e amor não se cobram, se oferece.

Ahhh tá! Não vou ficar aqui lamentando ou dizendo que sou coitadinha, que o mundo e as pessoas são cruéis, ou que me jogaram no lixo. Sim, o mundo é cruel! E ser jogada no lixo é uma forma que a vida criou de nos dizer para levantar! Se a vida muda, se a gente deixou de ser importante para o outro... Beleza! Existem outros mundos para conhecer, outras pessoas para encontrar.

Digerir as coisas, as mágoas, as dores não é fácil! Com o tempo (idade) isso foi se tornando mais prático. Não é um estalar de dedos (quem me dera fosse assim). É como um monólogo esquisito: Ok Christina, essa é a situação e você tem apenas três caminhos: deitar e chorar, fazer de conta que nada aconteceu ou modificar a situação. – As vezes tento desesperadamente ignorar, e não é fácil assim. E chorar no travesseiro também não basta, mais cedo ou mais tarde a coisa invade a mente, e quando se pensa que esqueceu lá vem uma matéria numa revista, um telefonema, uma foto, um e-mail, etc.

‘Tá confuso? Deixa assim! É só uma forma estranha de desabafar.

Beijocas!

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