terça-feira, 30 de novembro de 2010

Good Times

Preciso pensar um pouco  e escrever sobre tudo o que aconteceu e está acontecendo no Rio de Janeiro.  Enquanto isso deixou aqui um vídeo que fez parte de minha vida, no RJ, em 1995.




Good Times



You don't even have to try
It comes easy for you
The way you move is so appealing
It could make me cry
Go out driving with my friends
In bobby's big old beat up car
I'm with a lot of people then
I wonder where you are


Good times, bad times, give me some of that
Good times, bad times, give me some of that
Good times, bad times, give me some of that


I don't want to say goodbye
Don't want to walk you to the door
I spend a little time with you
I want a little more


Good times, bad times, give me some of that
Good times, bad times, give me some of that
Good times, bad times, give me some of that


Essa música me lembra muitos momentos legais... Saudades.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Passeando por SP com uma digital na mão

 Achei algumas fotos de meus passeios por SP...
De vez em quando eu saio por aí, de carro ou a pé tirando fotos de lugares e/ou pessoas interessantes.

Teatro Municipal

Caminho de Taipas

Anhangabaú

Próximo da Liberdade - não lembro o nome da rua

Centro de Zoonoses

Beijocas!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Chiquitita? Não!!!!

{Essa foto tirei quando íamos fazer a inspeção veicular, no final desta rua)

Creio que faz algumas semanas que o rádio do carro encrencou... Só conseguíamos ouvir cd e não conseguíamos mudar de música... Então sempre que ligávamos o radio o cd reiniciava... Passamos alguns dias ouvido Witney Huston... Então já não agüentava mais aquilo, e ontem peguei um cd/mp3 com algumas musicas de anime e dei pro meu marido levar pro carro.  Só que ele descobriu que não era esse cd que estava na caixa, e sim uma coletânea esquisita que fizemos em 2005.

Imagine-se nesta situação: todas as vezes que vc liga o rádio do seu carro a mesma música começa a tocar. Pior... Chiquitita! Caraca me deu um desespero que mesmo sabendo que o rádio estava travado eu apertei o botão para avançar, e funcionou... Imediatamente caímos na gargalhada e meu marido falou:  Até o carro não agüenta mais isso – Chiquitita não!  Melhor eu funcionar! (Ou algo assim).  Mas foi muito engraçado!

Vou colocar um link aqui para essa musica, para vcs entenderem do que estou falando... E já peço desculpas se por acaso essa for uma de suas músicas preferidas... kakakakakakak...


Beijocas! 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Lembranças com cheiro de laranja

Lembro-me  pouco dos meus pais juntos na minha infância...  Tem uma cena do meu pai me colocando pra dormir, outra dele tirando uma barata voadora do meu vestido, talvez mais algumas olhando fotos antigas.  Mas, desde sempre, minhas lembranças de meus pais são separadas.  Eles se separaram quando eu estava com 3 anos.  Recordações de momentos com minha mãe, tenho muitas. Já as com meu pai apesar de poucos, talvez por serem raros, ficaram mais fortes em minha mente.

Não fomos muitas vezes na casa do meu pai na infância.  Mas lembro-me bastante deste final de semana em que fomos (eu e meu irmão).  A primeira coisa que me chamou a atenção foi uma boneca enorme sentada no sofá, que era de uma prima, e a segunda foi um monte de cascas de laranja em formato de flor (cortadas em quatro) enfeitando a janela.  Aquilo me fascinou tanto que ainda hoje, quando corto laranjas assim me lembro daquele dia.  E neste mesmo dia ele nos preparou uma comida que parecia maravilhosa, daquelas que não sei se é a fome ou a situação especial que transformam o sabor em algo único e inesquecível... Foi um simples “ensopadinho” de carne moída com batatas e arroz.  E essa ainda é uma de minhas comidas preferidas.

Voltando as laranjas... Lembro de meu pai com uma bacia cheia de laranjas. Nunca comia apenas uma ou duas.  Isso é coisa de quem cresceu livre em Minas Gerais.  Hoje ele tem dois pés de laranja em sua casa, e quando tem laranjas maduras no pé a gente vai lá pro quintal com apenas uma faca na mão, conversamos aos pés das “laranjeiras”, descascando, rindo, falando sem parar...  Faz tempo que não fazemos isso.

Este post me veio a mente quando comecei a descascar uma laranja para minha sobremesa. Assim que a faca cortou a casca, subiu um cheiro maravilhoso de lembranças...  Deu saudades de tanta coisa, tanta gente, tantos momentos bons... Vou ali ligar pro meu pai.

Beijocas!

domingo, 21 de novembro de 2010

Vinte e Nove

Essa me acompanha desde antes dos 29...
Aprendi a refletir muito com essa música, principalmente sobre minhas atitudes... Perder amigos por ter pedras nas mãos, mas também a não deixar de falar o que penso por medo de perder. Os amigos de verdade serão eternos, mesmo que distantes.



Legião Urbana
Composição: Renato Russo
Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)

Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.


Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez).



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Se o sentimento é real, tudo é real!




Estava conversando com uma amiga que vai se casar com um rapaz que conheceu pela internet. Eles se conheceram  em um jogo de  simulação de realidade... E depois de uns meses de amizade, se encontraram pessoalmente e ficaram neste namoro virtual por seis meses, depois foram morar juntos e agora vão se casar.  Eu já conheço outros casos de pessoas que se encontraram assim.  E o incrível disso é que se consegue conhecer a alma do outro, é como se as atenções fossem diferenciadas... Prestamos mais atenção no que o outro diz, no que é importante de verdade.  Claro que há casos em que pessoas enganam ou são enganadas.  Mas ainda acho fascinante a tecnologia a serviço dos corações.

Pensei tanto nessa história ontem que me lembrei do dia em que pentelhei o meu pai até ele me contar como foi que conheceu minha mãe.  Ele disse que tocava trompete na igreja, que tinha ensaio duas vezes por semana  e que tocava na missa de domingo.  E sempre que ele saia do ensaio, em uma igreja de Laranjeiras, lá estava minha mãe passeando na pracinha.  Ele olhava pra ela, fazia de tudo pra chamar a atenção, mas ela nem dava bola.  Com o tempo, sair do ensaio e ver aquela moça passeando na praça era o mais importante. E nas missas, ele se preocupava mais em procurá-la na igreja do que em olhar o maestro ou as partituras.  E o tempo foi passando e ele nunca encontrava uma maneira de se aproximar, até que um dia caiu uma chuva muito forte no final da missa, e as pessoas saíram apressadas da igreja com seus guarda-chuvas ou capas, ou mesmo correndo até as marquises próximas.  Mas ela ficou esperando a chuva passar porque tinha com ela uma menininha.  E foi a oportunidade que ele teve para puxar assunto, e descobrir que como ele, ela era de Minas.

Essas histórias são raras hoje em dia.  A maioria dos jovens apenas ficam. Não compreendo a felicidade disso.  Ficar uma noite com várias pessoas, simplesmente beijando na boca, não como sentimento, mas como divertimento.  Ou simplesmente “ficar” no sentido de “ser livre” (hoje com você e amanhã com quem pintar). Ou será que não é isso?  Será que há algum fascínio que não consigo perceber?

De certo modo os relacionamentos virtuais, quando verdadeiros, resgatam um pouco do romantismo esquecido. É como vejo as histórias que me contam.  A saudade, o carinho, a felicidade, o prestar a atenção no outro, pensar no sentimento do outro.  Ansiar por um horário marcado, por um e-mail carinhoso, por um bate papo na webcam, coisinhas assim que fazem os corações palpitarem.  E não é só namoro virtual, vejo vários casos de amizades virtuais se tornarem mais sólidas do que amizades reais.  E afinal, se o sentimento é real, tudo é real!

Estava pensando na música "O Descobrimento do Brasil" da Legião, achei que se encaixava aqui, procurei no Youtube e achei esse vídeo engraçadinho, que parece um trabalho escolar.



Beijocas!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jantar bom, conversa boa


As terças-feiras a gente chega em casa tarde.  Havia um tempo em que era o dia de McDonald’s ou pizza, mas não dá né?  Decidimos ter  uma alimentação mais saudável,  às vezes a gente esquece...  Mas ontem lembrei!  Tava um calor insuportável, pensei em fazer algo leve.  Abri a geladeira: Alface, cenoura, bife... Abri o armário e peguei uma novidade “grão de bico em conserva” (adorei essa novidade, se é velha eu não conhecia).  Fiz uma saladona com alface, cenoura ralada e grão de bico e bife grelhado... E para completar Coca-Cola (nada saudável), mas eu explico: é que já estava aberta na geladeira e se a gente não tomar perde o gás... *____*

Jantar bom, conversa boa.  As noites de terça-feira são as mais animadas, em que temos muitas histórias e piadas, e risadas... Por um segundo ou dois lembrei de coisas tristes (do post Monólogo Esquisito), mas logo começamos a sorrir novamente.  Lavar louça, escovar os dentes e sentar no sofá para ver um pouco de tv. Outras histórias, outras gargalhadas e bate o sono exatamente na hora em que a tempestade começou a cair.  Foi bom sentir aquele cheiro bom de chuva embalando nosso sono.

Beijocas!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Conversas ao Telefone

Quando ligo para um amigo sei que preciso de tempo, uma hora às vezes é pouco. Adoro conversas ao telefone! Mesmo hoje com tantas possibilidades de se falar e/ou se ver pelo msn, skype, teamspeak, ooVoo, etc. Há tempo para boas conversas ao telefone.

Ontem uma amiga me ligou. Perdemos o contato a mais de um ano, e um dia nos reencontramos no Centro Cultural da BSGI. Ela me achou no meio da multidão, tão feliz com aqueles “olhões” verdes e mil histórias para contar, num bom humor inigualável, raro entre as pessoas que encontro em SP. E lá estava ela no meio do saguão, com os braços abertos para um abraço... Trocamos telefone.

Após uma manhã de domingo mega agitada, chegamos em casa e apagamos (eu e o maridon). Acordei por volta das 16 horas meio que no pulo. Estava preparando um lanchinho quando o telefone tocou... Saca quando a gente fica bem feliz, quase emocionada, quando uma pessoa se lembra da gente? Foi meio assim. O pacote de pão, o queijo e o pote de geléia ficaram esquecidos na mesa. Sentei no sofá, dei um mute na tv e fiquei lá falando, falando, falando, ouvindo, ouvindo, ouvindo... É muito bom quando às idéias da gente bate imediatamente com as idéias do outro, e vem um turbilhão de pensamentos bons, idéias boas, maneiras legais de encarar a vida, aprendizados e ensinamentos. Não sei exatamente quanto tempo ficamos ao telefone, mas foi o suficiente para que o copo de Coca-Cola esquecido na mesa ficasse completamente quente e sem gás.

 Bommm demais!

Boa semana!

sábado, 6 de novembro de 2010

Monólogo Esquisito

Estava pensando sobre o post da Eli: P r e c o n c e i t o. A gente nem sabe direito como isso começa, mas acaba ganhando proporções inimagináveis. E até mesmo pessoas com discurso pronto sobre “não ao preconceito” levantam bandeiras racistas (sem perceber).

Mas esquece, não é disto que quero falar! Ler o post desencadeou uma série de coisas em minha mente, como a facilidade com que as pessoas julgam os outros e jogam pessoas e amizades no lixo. Meu marido me mandou um e-mail sobre um ponto interessante: As pessoas lembram das coisas boas que você fez por pouco tempo, mas se lembrarão para sempre das coisas ruins (era algo mais ou menos assim). Tive que concordar imediatamente, porque vivencio essa coisa.

Aprendi muito cedo que amizade e amor não se cobram, se oferece.

Ahhh tá! Não vou ficar aqui lamentando ou dizendo que sou coitadinha, que o mundo e as pessoas são cruéis, ou que me jogaram no lixo. Sim, o mundo é cruel! E ser jogada no lixo é uma forma que a vida criou de nos dizer para levantar! Se a vida muda, se a gente deixou de ser importante para o outro... Beleza! Existem outros mundos para conhecer, outras pessoas para encontrar.

Digerir as coisas, as mágoas, as dores não é fácil! Com o tempo (idade) isso foi se tornando mais prático. Não é um estalar de dedos (quem me dera fosse assim). É como um monólogo esquisito: Ok Christina, essa é a situação e você tem apenas três caminhos: deitar e chorar, fazer de conta que nada aconteceu ou modificar a situação. – As vezes tento desesperadamente ignorar, e não é fácil assim. E chorar no travesseiro também não basta, mais cedo ou mais tarde a coisa invade a mente, e quando se pensa que esqueceu lá vem uma matéria numa revista, um telefonema, uma foto, um e-mail, etc.

‘Tá confuso? Deixa assim! É só uma forma estranha de desabafar.

Beijocas!